18 de abr. de 2009

QUEM MEXEU NA MINHA SEROTONINA?



Ontem eu estava bem, feliz em teclar com o meu namoradinho virtual que veio de São Paulo para o Acre pra me conhecer. Foi maravilhoso. Perfeito. E agora?
Sinceramente eu já havia pensado bastante e a conclusão que eu tivera não era das melhores: Não dará certo! E por diversos motivos! Distancia geográfica, a situação atual dele, ele é bem mais velho e com o tempo isso pode se tornar bem difícil para ambos, ele tem 3 filhas mulheres, o fato de serem meninas é um fator que pode vir a ser complicado depois, porque nós mulheres somos complicadas por natureza.
Gostaria de poder ser daquelas mulheres aproveitadoras, que curtem uma situação, sugam tudo de melhor que podem e quando acabam vão embora feliz, achando que aproveitaram ao máximo aquilo tudo. Mas infelizmente, não sou.
Sou canceriana, e por mais que eu queira não acreditar muito em signos, as coisas que falam dos cancerianos batem exatamente com o meu biotipo, ou melhor, com o meu exarcebado fluxo de emoções.
Lógico que existem milhares de namoros a distancia, que passam o ano todo sem se ver e que só aproveitam com a namorada as férias e tal. Mas não era esse o meu caso. Ele não era um estudante de medicina que voltaria pra casa e pra sua namoradinha. E eu desde o início sabia bem disso. A acho que eu errei feio ao tentar ser alguém que eu não sou. Ao achar que uma vezinha só não faria mal, que eu não poderia me apegar assim, afinal, só seria uma vez! E foi. E me ferrei, não é a toa que eu pertenço à comunidade no orkut “Eu me iludo, eu me fodo!”. Inclusive ontem fui no fórum e participei de umas perguntinhas bem básicas do tipo “Qual a frase que ele falou que foi foda?”.
A verdade é que minha mente ta fervilhando porque ontem ele me falou algumas coisas que eu já sabia, mas que insistia em ficar deixando pra depois. Eu tento, mas os meus conselhos atuais não correspondem ao que eu consiga fazer. Ontem a Leyla me falou: “_ Amiga, aproveite o momento.” O que na realidade soaria pra mim como: “Finja que não se apega e aproveite esse homem!”, mas eu não sou assim, embora adoraria ser, de verdade. Eu me apego fácil, e pior de tudo que estou dentro da nova geração de solteiras, as que escolhem demais. Acredito que quanto mais a gente estuda e especializa mais difícil fica de escolher a pessoa certa. Ficamos muito mais seletivas.
Acho que eu tenho que “se abrir mais pra novas oportunidades”, palavras do Charles, lembrando que “oportunidades” significariam homens! Ele diz que eu escolho tanto que só fico com gays! Será que é por isso que tenho ouvido tanto Ur so gay da Kate Perry?
De qualquer modo, ontem a ficha caiu. E caiu feio.
Essa estórinha de “eu só não quero que você sofra foi foda. Penso mais em você do que em mim. Me preocupo que você passe o final de semana com vontade de estar comigo, eu pelo menos tenho minhas filhas e isso me ocupa o tempo, mas e você?”
Deus, me perdoe por achar que o Sr. X é um fracassado, porque me sinto exatamente assim hoje.
E assistindo Sex and The City, percebi que as coisas acontecem tarde comigo. Exatamente. Não estou querendo justificar meu excesso de ingenuidade, porque é foda ser assim, acreditem. A realidade era que eu deveria ter assistido isso há mais tempo. Talvez já ficasse mais preparada e meio que “vacinada” pra esse turbilhão de homens errados que surgem na minha vida.
Não vou ligar pro Sr. X, nem pra nenhum ex-namorado. Vou sair com minhas amigas solteiras e conhecer gente nova, mudar alguns hábitos, afinal, essa rotina emocional precisa ser alterada urgentemente! Let’s Go!

Frase ótima que eu assisti ontem: “E por último, a regra da separação mais importante: Não importa quem partiu seu coração, ou quanto tempo levará pra curar, você nunca pode superar isso sem os seus amigos”.

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