19 de jul. de 2008

Um pouco de mim....

Uma reportagem que eu li essa semana na revista QUEM me chamou a atenção. A filha da Vera Fischer falando da vida inferior que ela tinha enquanto era gorda e era comparada a linda e maravilhosa mãe. A reportagem me chama a atenção porque algumas das coisas que ela diz que sentia é o mesmo que eu sinto! Não que a minha mãe seja famosa e rica, mas é linda e magra. E já é o suficiente pra deixar minha auto-estima lá em baixo.... Mas ler a reportagem foi até bom pra mim. Existe luz no fim do túnel!

“TER MÃE FAMOSA E LINDA ME FEZ SOFRER DEMAIS!”

Aos 29 anos e 15 kg mais magra, Rafaela Fischer volta aos palcos e afirma que demorou para superar a pressão de ter uma celebridade como mãe

A descontração e o bom-humor com que Rafaela Fischer responde as perguntas ainda freqüentes sobre a mãe revelam: ela finalmente está em paz com a responsabilidade de ter como mãe uma das atrizes mais desejadas do país. “Parei de brigar com a minha condição. Também faço parte do ramo artístico e aprendi a tirar proveito do fato de ser filha da Vera Fischer. Essa curiosidade sobre ela acaba ajudando a divulgar meu trabalho. Já ouvi comentários demais, coisas péssimas, e hoje não ligo mais. O que vem de baixo não me atinge, não é assim que dizem?”, diz.

Afastada dos palcos desde 2004, quando atuou ao lado da mãe e do pai, Perry Sales, em “A Primeira Noite de um Homem”, Rafaela canta, dança e interpreta no musical “Eu Sou o Samba”, que acaba de entrar em cartaz no Rio. O hiato entre os dois espetáculos não foi por acaso. “Precisava dar uma pausa, descobrir quem eu era, se eu gostava de atuar ou se fazia isso só porque sou filha de quem sou, me afastar um pouco do olho do furacão que era ter mãe famosa”, afirma.

Longe da curiosidade alheia, ela prosseguiu com as aulas de canto, que faz desde os 16 anos, estudou fotografia, cinema e desenvolveu um estilo próprio, bem diferente da beleza clássica de Vera, a começar pelas diversas tatuagens que carrega no corpo. É a este período distante dos holofotes que Rafaela atribui a tranqüilidade e a aceitação que durante tantos anos procurou sem sucesso.

“Quando eu era mais nova e já tinha as inseguranças normais de ser adolescente, ter uma mãe famosa e linda me fez sofrer demais. Era horrível, queria fazer coisas simples e até na padaria ficavam me perguntando sobre ela. Depois, tive vontade de ser atriz, mas a cada passo que dava diziam que só estava lá por causa dela, ou que não era tão bonita ou talentosa”, conta.

Do manequim 38 ao 46

O resultado de tanta pressão ela sentiu no corpo e na alma. Rafaela passou por uma forte depressão e usou a comida como uma forma de aliviar a ansiedade a tristeza. Foram mais de dez anos sofrendo com as oscilações na balança e as emoções mal-resolvidas. “Eu me sentia muito mal comigo mesma, em todos os sentidos. Começava uma dieta, abandonava, retomava. Meu armário tinha peças que iam do manequim 38 ao 46. Parei de sair com os amigos por estar acima do peso, ficava em casa chorando”, conta.

Muitos quilos depois, ela resolveu que era o momento de parar de se maltratar fisicamente. “Aquilo não podia continuar, estava afetando meu jeito de viver. Finalmente fiz o que era certo. Fui a uma nutricionista, ao psicólogo e ao psiquiatra. Para mudar o corpo, a gente tem que mudar a cabeça também, fazer análise, resolver as angústias”.

Rafaela emagreceu 15 kg à base de dieta e exercícios físicos. Agora, com 63 kg distribuídos em 1,76 m, ela afirma que encontrou finalmente o equilíbrio. “Eu como de tudo, mas não consigo mais me alimentar compulsivamente como fazia. Se exagero em um dia, dou uma maneirada depois. Me dou ao luxo de tomar sorvete, uma das coisas que mais adoro”, explica.

Sem frescuras

A nova forma, porém, não fez com que ela deixasse de lado o jeito mais relaxado. “Sou bem largada, não uma louca por academia. Gosto de pedalar, mas não vou muito a salão de belezas, nem uso milhões de cremes”, admite.

Em paz com o corpo, ela acabou acalmando também o coração. Há um ano, Rafaela namora o professor de História Narbal Fernandes, com quem faz planos de casar. “Eu quero uma coisa com a minha cara. Talvez uma cerimônia descalça, na praia”, diz.

Ter se apaixonado por alguém que não faz parte do meio artístico, ao contrário do que se poderia imaginar, foi um alívio para ela. “Graças a Deus ele não é ator. É um meio muito louco, tem muito ego, muita vaidade, a maioria das pessoas é meio maluca. Eu gosto de estar entre gente mais simples, minha vida é assim”, afirma.

Tranqüila com as escolhas que fez, Rafaela conta que tem uma relação de muito carinho e respeito com a mãe, com quem mora atualmente. “Ela é muito coruja, adora me ver cantar”, conta. É com “Canção da Volta”, de Dolores Duran, que ela faz sua apresentação solo no musical. “Eu fiz mal em fugir/Eu fiz mal em sair/Hoje eu volto vencida/A pedir pra ficar aqui/ Meu lugar é aqui”, diz a letra.

2 comentários:

  1. ola tânia...

    Eu também sei o que é isso, a minha mão tem 1.60cm e pesa 50kg...toda gente acha que ela é minha irmã e depois ficou muito espantados quando eu digo que é minha mãe...a minha mãe também está sempre a pressionar-me...e eu também uso a comida como medicamento para a depressão...mas é desta que eu emagreço...dizem que somos parecidas...como a minha mãe é linda...Eu com menos 16kg e 1.75cm vou ser uma bomba...risos...e toda gente diz k tenho uma cara bonita..vice também é linda...por isso..força!!!e devagar chegamos ao longe..demore o tempo que demorar...o importante é nunca perder A determinação!!!

    abraço de Portugal
    beijocas

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  2. celebridades ou não, os sentimentos femininos são bastante parecidos´, né?
    mas vamos em frente.
    beijinho

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